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ERPs da saúde: Conheça um pouco sobre a história dos softwares de gestão.

Hoje, os softwares da saúde são ferramentas indispensáveis ao bom funcionamento de qualquer empreendimento no setor. Mas como chegamos até aqui?

 

Os ERPs da saúde percorreram um longo caminho desde a sua criação até chegar ao que são hoje. Os primeiros registros de uso de sistemas computacionais para a gestão de processos da saúde remontam à década de 60, quando a empresa americana Lockheed (antes da fusão que deu origem à Lockheed Martin) desenvolveu o primeiro sistema computadorizado de tratamento de informações na esfera hospitalar. Essa época marcou o início da revolução digital em vários setores, incluindo a saúde. Hospitais e grandes consultórios médicos foram os primeiros a adotar sistemas de computador, principalmente para faturamento e agendamento de consultas.

 

Os primeiros computadores eram grandes, caros e limitados em funcionalidade, tornando o recurso inacessível para consultórios menores. Os sistemas eram complexos e carentes de interfaces gráficas. Nessa época, o software de gerenciamento de consultórios surgiu como uma extensão dos sistemas de informação hospitalar. As instalações médicas começaram a usar grandes computadores mainframe para armazenar registros de pacientes, gerenciar faturamento e processar sinistros. Esses sistemas foram criados sob medida para hospitais, e as primeiras soluções de software tinham funcionalidades limitadas.

No final da década de 1970 e início da década de 1980, os minicomputadores tornaram-se mais acessíveis e ofereceram aos prestadores de serviços médicos de pequeno e médio porte a oportunidade de usar registros eletrônicos e sistemas de faturamento. Os softwares durante essa época eram desenvolvidos por equipes internas de TI ou pequenos fornecedores especializados que atendiam especificamente às necessidades da saúde. Esses primeiros sistemas estavam focados em tarefas administrativas básicas, como faturamento, folha de pagamento e agendamento de consultas, mas ainda não incluíam documentação clínica ou gerenciamento de atendimento ao paciente. Eles careciam de interfaces amigáveis, recursos abrangentes e integração com outras tecnologias. Os dados eram frequentemente armazenados em silos e a comunicação entre diferentes departamentos e sistemas era complicada. Esses primeiros sistemas, além de caros, exigiam muito conhecimento técnico para serem mantidos.

 

 

À medida que a computação se tornou mais difundida, o conceito de “software médico” como uma ferramenta de gerenciamento de dados e processos na indústria médica ganhou força, inclusive no Brasil. A informática aplicada à medicina chegou por aqui com um certo atraso em relação aos EUA e Europa, mas, no início da década dos anos 1970, o processo teve início simultaneamente em alguns centros universitários, dentre eles, o Hospital da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Instituto do Coração e os Hospitais das Clínicas da USP em São Paulo e Ribeirão Preto.

O Núcleo de Tecnologia de Educação em Saúde, que foi fundado pelo professor Luiz Carlos Lobo, da UFRJ, iniciou pioneiramente a aplicação do minicomputador Digital PDP-11 em sistemas de apoio ao ensino. No hospital da UFRJ, grupos de pesquisa do Núcleo de Processamento de Dados e da COPPE desenvolveram os primeiros sistemas baseados em microcomputadores e no InCor, em 1976, foram montados os primeiros sistemas de monitoração fisiológica digital e de apoio aos testes hemodinâmicos do país.

 

A introdução de computadores pessoais (PCs) na década de 1980 foi um divisor de águas para a gestão digital da saúde. Os PCs permitiram que consultórios menores acessassem os recursos da computação que antes eram limitados a grandes hospitais e organizações. Os desenvolvedores de software começaram a criar software de gerenciamento de prática dedicados. Esses sistemas eram mais acessíveis e podiam lidar com tarefas essenciais, como cobrança, agendamento de pacientes e manutenção de registros médicos.

 

O uso de sistemas informatizados para a gestão da Saúde no Brasil ganhou escala a partir de 1983, com a criação de novos grupos dedicados à pesquisa e ao ensino. O reconhecimento do grau de desenvolvimento nacional na área teve um marco no I Congresso Brasileiro de Informática em Saúde, que foi realizado em Brasília, por iniciativa do Ministério da Saúde, e resultou, com a organização dos pesquisadores presentes, na fundação, em novembro de 1986, da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), que se tornou o ponto de referência da atividade profissional brasileira na área.

 

No início dos anos 1990, o uso da tecnologia para a gestão de dados e processos na saúde se difundiu em áreas como medicina nuclear, cardiologia e robótica médica. O setor de saúde foi transformado pelos avanços tecnológicos e os softwares que surgiam desempenharam um papel significativo nessa transformação. A partir daí, os sistemas de gestão da saúde evoluíram de simples bancos de armazenamento e recuperação de dados para soluções complexas que ajudam profissionais de saúde a tomarem decisões informadas e melhorar os resultados dos pacientes.

Atualmente, a evolução dos softwares de gestão da saúde converge para o desenvolvimento de soluções baseadas em nuvem. O software baseado em nuvem oferece várias vantagens em relação às soluções tradicionais baseadas em servidores locais, incluindo escalabilidade, custo-benefício e acessibilidade. Outra tendência é o uso crescente de inteligência artificial e algoritmos de aprendizado de máquina em software de saúde. Essas tecnologias podem ajudar os profissionais de saúde a fazerem diagnósticos mais precisos, identificarem pacientes em risco de desenvolver certas condições e melhorarem os resultados dos pacientes.

 

Encontrar o parceiro de desenvolvimento certo é crucial para as organizações de saúde que buscam soluções que atendam às suas necessidades específicas. Um bom parceiro de desenvolvimento deve ter experiência no setor de saúde, um profundo conhecimento dos requisitos regulatórios e um histórico de fornecimento de software de alta qualidade. Com o parceiro certo, as organizações de saúde podem desenvolver softwares que melhorem os resultados dos pacientes, aumentem a eficiência operacional e impulsionem o crescimento.

 

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